O chefe do Vaticano criticou alguns candidatos à presidência da Republica Argentina, os chamando de ‘flautistas de Hamelin’ e fez o alerta sobre o risco de ‘se afogar’
O Papa Francisco, parece ter se metido de vez na disputa eleitoral na Argentina, criticando o candidato liberal de direita Javier Milei. Francisco já não tenta mais disfarçar a admiração pela esquerda latino-americana que, inclusive, conta com vários ditadores.
Em entrevista concedida a agência de notícias públicas Argentina Télam na Cidade do Vaticano, o papa Francisco declarou que há candidatos na Argentina que são como os “flautistas de Hamelin”, que no meio de crises “encantam as pessoas e as levam a se afogar”.
Francisco, que é nascido na Argentina, fez referência ao conhecido conto dos Irmãos Grimm, sem mencionar diretamente Milei, no entanto, criticou políticos que propõe reformas do trabalho que “cortam direitos”.
A população da argentina que, há décadas vem sofrendo com a debilitada economia do país, principalmente, devido as más administrações da esquerda, envolvida em escândalos de corrupção, se vê agora com uma chance batendo à porta, por conta da possível eleição do candidato ultraliberal Javier Milei, o qual tem tudo e mais um pouco para desbancar Sergio Massa, atual ministro da Economia Argentina, que, aliás, vai muito mal, chegando a 115% de inflação anual. Milei, também terá pela frente, a candidata conservadora, Patrícia Bulrich, ex-ministra de Segurança do governo Macri.
Javier Milei, recentemente disse que não negocia com comunista, fazendo referência à Lula, ele falou ainda que, caso vença a eleição poderá tirar a Argentina do Mercosul, uma clara retaliação ao países “governados” pela esquerda.
Fato é que, Francisco parece estar disposto a influenciar os eleitores argentinos a não votar em Milei, o que, demonstra que, seu viés de esquerda é bastante robusto, ainda mais se levarmos em consideração que, diante de tantas injustiças cometidas contra o povo, em vários países governados pela esquerda, que parece passar desapercebido aos olhos do Pontífice, que tratada estes casos com certo hipocrisia, e através de pequenos discursos e breves notas – quando a lei do aborto foi aprovada na Argentina, Francisco não parecia estar tão preocupado quanto agora, na eminência de ver seu país ser governado pela direita.
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