O agora demitido policial fazia parte de um grupo que extorquiu uma empresária idosa, arrancando da vítima, cerca de R$ 5 milhões entre 2014 e 2017.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que, em seu primeiro ano de governo vem valorizando e incentivando o trabalho das forças policiais paulista, também tem sido firme com aqueles que desonram a corporação.
Tarcísio decidiu pela perda do cargo de investigador. Um duro golpe que atingiu André Luiz Barbalho de Toledo, depois da Justiça julgar e negar o seu último recurso.
O grupo do qual Toledo era integrante, era formado por oito pessoas, entre elas, policiais Civis, advogados e empresários.
Conforme o relato da empresária, Sueli Aparecida Concolato Maluta, com 69 anos à época, Toledo foi quem deu início à extorsão.
Em 2014, o investigador teria entrado em contato com a idosa para informar que o “delegado” que conduzia as ações de sonegação fiscal, estaria pedindo a quantia de R$ 100 mil para evitar problemas a empresária.
Durante o primeiro ano de chantagem, Sueli teria pago a quantia de cerca de R$ 400 mil ao delegado. Por intermédio de Fuentes, ela teria conhecido um advogado e um empresário, com quem passou a pedir conselhos. EM 2016, foi conduzida a um prédio que continha símbolos da Polícia Federal (PF).
Na ocasião, sofrendo pressão, ela desembolou R$ 800 mil para o grupo. Mais tarde, a empresária teria descoberto que a “delegacia” da PF era falsa e acabou denunciando a extorsão.
Fotos: Reprodução – Fonte: Metrópoles