A atenção para aumento de casos febre chikungunya devem ser redobrados, principalmente no Oeste e Sudoeste do estado.
A Secretaria da Saúde (Sesa) emitiu nesta quarta-feira (2) alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância Sanitária (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai.
Segundo o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai, desde o início do ano, 5.625 novos casos foram confirmados no país vizinho, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transita nesse local.
“Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate do Aedes aegypti, transmissor do doença, são as mesmas para a dengue”, enfatizou.
Dentre as recomendações da Sesa para os município estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.
“Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal de Saúde já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai”, reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.
Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças). A chikungunya pode deixar indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.
Foto: Pedro Ribas/AEN