Em jogo marcado por protesto alemão, Japão foca no futebol, vence a seleção germânica e mostra que protestar é direito, mas jogar futebol é preciso, principalmente em uma Copa do mundo, onde a derrota pode custar caro.
Protestar é válido e é legal, principalmente quando em prol de causas nobres, o que convenhamos, quase não vemos hoje em dia, e quando assim, alguém ou alguns decidem proceder, normalmente, o que vemos são decisões monocráticas sendo tomadas e direitos usurpados através de bloqueios de redes sociais, as quais são retiradas do ar, casos de censura prévia podendo ser vistas, e até multas sendo aplicadas, é o que acontece hoje no Brasil.
Pergunta: Será que a seleção da Alemanha tem conhecimento que no Brasil, mais precisamente na região Sul, onde milhares de descendentes do seu país, os quais fugindo da segunda guerra vieram para cá, constituíram famílias, e hoje são milhões, estão lutando para que possam continuar livres? Será que eles sabem que a grande e esmagadora maioria deste povo está indignado com o que está ocorrendo no Brasil? Se sim! Poderiam, quem sabe no próximo jogo deles na Copa, quem sabe levar ao menos uma faixa tratando o assunto. Claro que não, afinal, talvez o que eles querem mesmo é enviar ONGS à Amazônia brasileira.
O protesto: Em relação ao protesto da seleção da Alemanha, a qual usou seu direito de protestar contra a não permissão da FIFA, na qual o goleiro Neuer usaria a braçadeira da One Love – Movimento criado no futebol holandês, em defesa dos direitos humanos. Na Copa do Qatar, tornou-se símbolo principalmente de manifestações pelos direitos dos trabalhadores migrantes e das pessoas LGBTQIAP+, por conta das leis homofóbicas vigentes no país sede.
Resumo do jogo: O japão venceu a Alemanha por 2 x 1, foi uma virada histórica na estréia das seleções na Copa do Mundo do Qatar. O gol da Alemanha foi marcado de pênalty por Gundogan, enquanto Doan e Asano fizeram para o Japão.