Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, afirmou que “toda pessoa que curtiu ou comentou” a postagem será investigada
O adolescente de 13 anos que matou uma professora, com golpes de faca, dentro da sala de aula, de uma escola, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27), e ainda atacou colegas, já havia anunciado sua intenção de cometer o crime desde domingo.
Em uma coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que não descarta a possibilidade de o agressor, um estudante de 13 anos, ter recebido ajuda. O secretário afirmou ainda que ” toda pessoa que curtiu ou comentou a publicação será objeto de investigação e trabalho da Polícia Civil”, se referindo a um tweet publicado sobre o ataque pelo agressor.
O executor do crime já tinha postado em uma rede social sobre o que pretendia fazer e foi encorajado por outros usuários da rede, com perfis parecidos, que curtiam e comentavam os posts, sendo que um deles chegou a autodefinir-se como “mentor” e se disse por compartilhar o notícia do atentado.
“Irá acontecer hoje, esperei por esse momento minha vida inteira, tomara que consiga alguma kill pelo menos, minha ansiedade começa atacar por causa disso, enfim…me desejem boa sorte”, escreveu o agressor em um de sus posts.
Através de investigação, a polícia soube que o adolescente havia chegado à escola recentemente e que havia sido transferido por conta de um problema de indisciplina e violência no antigo colégio. Ainda segundo as investigações, na semana anterior ao crime, o agressor teve um embate com outro aluno e teria feito ofensas racistas sobre contra o colega. Alguns alunos afirmaram que ele teria chamado o garoto de “macaco” e “rato”, e que a professora Elisabeth Terneiro, de 71 anos, assassinada nesta segunda-feira (27), precisou apartar a briga.
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