Profissional fala sobre possíveis causas, efeitos e a importância do tratamento da doença que atinge milhões de pessoas.
A psicanalista Susana Correa realizou na noite desta quarta-feira, 9, na Igreja Assembleia de Deus, na Avenida dos Pioneiros, em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, uma palestra sobre a depressão e autoestima.
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Imagens: Mauro Pretoriano/GC
Fotos: Mauro Pretoriano
A profissional falou sobre o tema que, segundo ela, ainda é um tabu para a maioria das pessoas. Conforme o dito pela psicanalista, muitas pessoas sentem vergonha em falar sobre o assunto e até mesmo de buscar ajuda profissional, sendo que, quando o fazem, é porque já estão “no fundo poço”, com a autoestima “lá em baixo”.
Segundo Susana, o problema pode surgir ainda na infância, quando a criança passa por traumas, por conta do que ela chama ‘lar disfuncional’. Adolescentes, dos 12 aos 14, que estão passando por uma fase de alteração dos hormônios e da formação de personalidade, passam por esta tribulação e também necessitam de tratamento.
Conforme os dados do último mapeamento sobre a doença realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de pessoas. O país está à frente de Cuba com (5,%), Barbado (5,4%), Paraguai (5,2), Uruguai (5%) e Chile (5%). A nível continental, o Brasil aparece atrás apenas dos Estados Unidos, onde, segundo a OMS, 5,9% da população sofre de transtornos de depressão.
Em média, cerca de 12 % das pessoas da América Latina apresentarão problemas de depressão. No Brasil, esses dados são ainda mais assustadores, chegando a 17% da população .
Segundo os dados do: OPAS/OMS – Pan American Health Organization, no mundo, mais de 300 milhões de pessoa sofrem de depressão – 800 mil pessoas morre de suicídio, sendo a segunda maior causa de morte de pessoas entre 15 e 29 anos.
Imagens: Mauro Pretoriano