Na decisão, a desembargadora Dilmari Helena Kessler disse que o sindicato estava impedido de realizar qualquer movimento grevista até que apresentasse um plano de manutenção das atividades educacionais.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu na noite desta terça-feira, 4, a prisão da presidente da APP-Sindicato, Walkíria Olegário Mazeto, devido ao não cumprimento da decisão em relação à greve dos professores no Paraná. O órgão pede a imediata detenção, além de aumento no valor da multa diária para a entidade – de R$ 10 mil para R$ 100 mil – e também para a líder do movimento – multa diária de R$ 10 mil.
A PGE aponta que houve desobediência por parte da líder sindical, durante o ato grevista que iniciou na última segunda-feira, 3. O Tribunal de Justiça do Paraná, no final de semana antes do movimento, havia determinado a suspensão da greve e estabelecido multa diária de R$ 10 mil caso as manifestações fossem realizadas. No entanto, a decisão não foi respeitada por parte da sindicalista.
Mesmo diante da determinação da Justiça, professores e educadores iniciaram uma greve na segunda-feira, 3, quando houve uma invasão ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na terça-feira, 4, a concentração foi em frente a sede dos deputados e, nesta quarta-feira, 5, organizaram um movimento em frente a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, em Curitiba.
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Na decisão, a desembargadora Dilmari Helena Kessler disse que o sindicato estava impedido de realizar qualquer movimento grevista até que apresentasse um plano de manutenção das atividades educacionais.
Em nota, assinada pela procuradora Mariana Carvalho Waihrich, nesta segunda-feira, 5, a PGE reforça o pedido de majoração das multas diárias, diante de uma nova publicação da APP-Sindicato, onde destaca que a greve continua nesta quarta.
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