A colheita avançou perto de 63% da área semeada, que hoje é estimada em 1,19 milhão de hectares. A expectativa é de 3,57 milhões de tonelada do produto, 11% menos de seu potencial produtivo que é de ( 3,99 milhões). Parte disso se deve a estiagem que ocorreu no Norte e Centro-Oeste do estado, onde a quebra foi estimada em 11%; e a parte mais representativa desta previsão, no Oeste e Sudeste, onde as geadas e as chuvas em excesso geraram retrações de aproximadamente 30% e 16% respectivamente.
Nas área que já fora colhidas, a produtividade está estimada em 2.700 Kg/ha. As lavouras que ainda restam a serem colhidas estão localizadas no Sul do Paraná, onde a produtividade destas superam 3.600 Kg/ha. Embora as doenças e seu controle sejam um problemas, o potencial produtivo dessas lavouras mais tardias estão mantidos.
Além dos danos na quantidade, muitos produtores estão colhendo trigo com sua qualidade prejudicada, o que gera números significativos em relação ao total da safra, e faz com que a rentabilidade sofra uma queda, além da dificuldade de abastecer os moinhos.
Fonte: Departamento de Economia Rual – Deral