Vai ‘agravar a guerra fiscal”: é o que afirmam estes governadores sobre o texto aprovado no Senado.
O Cosud (Consórcio de Integração dos Estados do Sul e do Sudeste do Brasil), composto por governadores dos Estados das duas regiões, emitiu nesta quinta-feira, 6, uma nota que classifica a reforma tributária aprovada no Senado com um “retrocesso”, que pode piorar ainda mais o sistema tributário e agravar a guerra fiscal.
A nota, assinada por seis dos sete governadores do Sul e do Sudeste: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Junior (PDS-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Cláudio Castro (PL-RJ), Eduardo Leite (PSDB-RS); e Jorginho Mello (PL-SC), assinaram o texto. Renato Casagrande (PSB-ES), aliado de Lula, preferiu não subscrever as críticas.
“A proposta de reforma fiscal aprovada no Senado piorou o texto validade pela Câmara em julho e aprofunda a divisão”, afirmam os governadores, no texto. “Com as alterações, o que antes era uma evolução para o Brasil, construída após muito diálogo, se tornou um retrocesso, com potencial de tornar o sistema tributário brasileiro ainda pior do que o atual.
Conforme o texto, as mudanças financeiras feitas no Senado criaram “privilégios e distorções indevidas”, o que “deve agravar ainda mais a guerra fiscal dos entre os Estados, com potencial de causar um desastre e levar as contas públicas e a economia do país para a UTI”.
O Brasil não pode criar ilhas de prosperidade, o que, por consequência, afasta investimentos, aumenta desigualdades, desemprego e pune, sobretudo, os mais pobres”. A frase foi dita por Ratinho Junior., presidente do Cosud e outros governadores.
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