Investigações contra suspeitos de operarem esquema ilegal de pirâmide financeira teve início em novembro de 2022
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 28, a Operação Engodo, contra suspeitos de operarem esquema ilegal de pirâmide financeira.
Agentes federais foram às ruas em busca do cumprimento de 2 mandados de busca e apreensão em Cascavel, no Oeste do Paraná, ambos, expedidos pela 9ª Vara Federal de Curitiba e em desfavor dos controladores do chamado “Clube de Investimentos Grupo Cvel/PR”. Além disso, a Justiça também autorizou o bloqueio de três imóveis pertencentes aos investigados, além de veículos, contas bancárias e ativos financeiros.
Iniciadas em novembro do ano passado, as investigações mostraram que, inicialmente, os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimentos coletivos em nome do “Clube de Investimento Grupo Cvel/PR”. Criado e usado para captar economias de investidores e, supostamente, operar na bolsa de valores usando a promessa de retorno financeiro bem acima da média de mercado.
Conforme o demonstrado, o clube de investimentos aplicou apenas parte dos valores arrecadados no mercado imobiliário e, ainda, que os recursos aplicados normalmente geravam prejuízos.
Uma das investigadas chegou a emitir documentos falsos para as vítimas, como termo de adesão, notas de corretagens, demostrativos de patrimônio do clube e declarações de rendimentos, inclusive, com o uso da marca Banco Mercantil do Brasil, que negou qualquer relação com o clube.
Entre 2018 e 2022, quase uma centena de investidores que foram vítimas da ação criminosa registraram as fraudes em boletins de ocorrências e alegaram prejuízos na casa dos R$ 15.344.890,15. A estimativa, no entanto, é de que, a capitação de recursos tenha superado os R$ 38 milhões de reais.
Foto/Fonte: CGN