Com cerca de 370 milhões de usuários no mundo, 22 milhões só no Brasil, entre eles a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale, WEG e talvez todas as outras grandes e médias empresas que fazem uso da plataforma.
Uma ferramenta essencial para pessoas, empresas e até mesmo celebridades que se conectam, compartilham informações e se engajam com seu público. Sendo o Brasil, “ainda”, um país capitalista, banir o X (Twitter) não só pode causar uma lacuna e o distanciamento entre pessoas e instituições, como também, fará com que o elo que hoje, liga usuários da plataforma de diversos setores, se percam, causando não apenas o ‘the end’ desta ligação, mas também, o retrocesso de um dos mais importantes eixos de uma a grande engrenagem do mundo dos negócios. Não fosse a comprovada importância do X (Twitter) para tais negócios, estaria fazendo uso da referida plataforma, gigantes e médias empresas do Brasil e do mundo?
Ameaçar punir o X (Twitter), correndo o risco de que o mesmo seja retirado do Brasil, não apenas nos parece uma falta de conhecimento do que este representa, como também, um eminente e desnecessário problema e que, pode, em breve, obrigar o país, ou parte dele, ter que seguir por um caminho que nos levará a implantação de métodos em relação ao uso das redes sociais, utilizados por China e Rússia.
A manutenção dos negócios, o crescimento econômico e financeiro, passa pela busca do lucro máximo e o acúmulo de capital privado, que nada mais é que, a essência, ou objetivo do capitalismo, que hoje temos aqui Brasil e, em várias partes do mundo, inclusive em países tidos como “socialista ou comunista”, mas que, na verdade, atuam financeiramente de forma capitalista. Nestes, porém, a população é isolada do resto do mundo, por meio do bloqueio das redes sociais e outras importantes plataformas.
Mas o problema não está apenas nisso, e sim, no ônus que pode vir junto desse possível o banimento; o controle seletivo, parcial ou total das redes sociais, tem como consequência, além da perda do direito das pessoas se comunicar, buscar informações em meios de comunicação que não estejam alinhados ao chamado “sistema”. O fim de um dos mais importantes e eficazes meios que, tanto as grandes quanto as médias e pequenas empresas, têm à disposição para se conectar a seus clientes e parceiros, de realizar negócios, o qual são as redes sociais. Se forem um dia banidas, muitas empresa vão quebrar, principalmente as pequenas.
Mesmo na China, ou na Rússia, países governados por “mãos de ferro” onde os impactos sentidos por conta do banimento da plataforma. Na China, por exemplo, o acesso ao X (Twitter) foi bloqueado em 2009. Lá existe uma vigilância constante da internet, inclusive de redes sociais chinesas. Relatos de prisões após críticas contra o governo são comuns no país.
Já na Rússia, visando limitar o acesso da maioria dos russos a informações externas e aumentar a influência da mídia estatal do país. Redes sociais, como o Twitter, Facebook e Instagram, foram proibidas em 2022.
Foto: Reprodução