A conquista do resultado se deve à pressão parlamentar para mudanças na norma anterior.
Foi publicada nesta terça-feira, 4, uma portaria que amplia o número de armas permitidas a policiais e bombeiros militares aposentados de duas para quatro. A medida permite ainda que policiais inativos mantenham um fuzil particular, adquirido durante o tempo em que estiveram na ativa.
Publicada no Diário Oficial da União (DOU), a decisão foi resultado da pressão de parlamentares para mudanças na norma anterior, a qual permitia apenas a posse de duas armas e ainda vetava armamentos de uso restrito. No entanto, a compra de fuzil por inativos segue proibida.
“Como tirar o direito de um policial que deixa a ativa?”, perguntou o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) ao jornal O Estado de S. Paulo. “Só na cabeça de um desarmamentista idiota.”
O parlamentar foi o intermediador entre a bancada da bala e o ministro da Defesa, José Múcio. Os parlamentares expuseram ao ministro a insatisfação do grupo em relação à medida.
Essa é a terceira vez que o Exército muda o limite de porte e compra de armas para agentes de segurança pública apenas este ano.
No mês de janeiro, o Exército autorizou a compra de até cinco armas restritas para PMs, com possibilidade de todas serem fuzis.
Dias depois, os militares, surpreendentemente, suspenderam a medida, decisão esta, que muitos atribuem a ‘um gesto para com o ministro Ricardo Lewandowski, que tomaria posse no dia em que as novas regras entrariam em vigo.