Jornalista Paulo Figueiredo cita através de fontes que trio de generais são contra uma possível ação militar.
Segundo o jornalista, nesta terça-feira(29), o alto comando militar dará início a uma reunião,e a pauta será a carta que os oficiais da reserva enviaram aos generais da ativa, a qual fala da crise institucional pela qual passa o país. O assunto será pauta por externar o sentimento de parte da tropa que estes generais comandam. Ainda, de acordo com Paulo, muitas vezes os generais estão longe destas tropas, as vezes não sabem o que está acontecendo de perto com estas tropas, em relação ao sentimento das mesmas e esse tipo de carta ajuda a esclarece isto.
Será pauta também desta reunião, as manifestações que já duram um mês, onde ininterruptamente as pessoas estão clamando por ajuda nas portas de quartéis, as quais estão sim sendo ouvidas e vistas pelos militares.
Paulo Figueiredo, apurou que existem articulações em grupos militares, e que haverá uma nova manifestação por parte dos oficiais, e que desta vez ela será feita por aqueles que estão na ativa. Segundo Paulo, ele nunca viu tanto descontentamento dentro das casernas como ocorre agora. Ele ainda fala que até pouco tempo atrás, todos os militares com que ele conversava, viam com muita naturalidade os acontecimentos políticos no país. mas as últimas ações do STF entornaram o caldo, Alexandre de Moraes teria “arrebentado a corda”.
Para se ter uma ideia do tamanho da representatividade da manifestação de um grupo de coronéis. A última vez que isto ocorreu foi em 1954, ainda sob o governo de Getúlio Vargas, quando na ocasião, 80 coronéis se posicionaram sobre as tensões políticas do país. A expectativa é que agora, centenas de oficias assinem esta carta.
Divisão
São 14 generais no alto comando, destes, segundo apuração do jornalista, três deles estariam se colocando de forma aberta, contra uma ação direta e contundente das Forças Armadas.
São eles; General Richard F. Nunes, do Comando Militar do Nordeste – General Tomás M.M.R Paiva, do Comando Militar do Sudeste – General Valério S. Trindade, do Comando Militar do Sul.
Pulo Figueiredo disse ainda que, o General Richard tem um perfil mais acadêmico, e que ele tem algumas posições mais ideológicas que são muito à esquerda para os padrões do Exército Brasileiro.
Já o General Tomás, foi ajudante de ordem do presidente Fernando Henrique Cardoso, por seis anos. Ele é tido dentro do comando, como aquele que mais entende de política, articulação etc. Ele também é tido como uma pessoa mais progressista, inclusive quando este foi comandante da Academia dos Agulhas Negras, que forma oficiais do Exército. Muita gente reputa a ele, uma mudança na formação acadêmica do militares do Exército, o que hoje impacta negativamente na formação deles.
Sobre o General Valério, ele é conhecido em Brasília, como o amigo de infância, colega de Colégio Militar do ex advogado geral da União, do governo Bolsonaro, José Levi Melo do Amaral Junior, o qual segundo Paulo, era tido como alguém muito bem relacionado com o STF, e que o mesmo trazia para o Palácio, as pautas da defesa do STF, uma espécie de defensor do Supremo Tribunal Federal, dentro do governo. Ainda segundo o jornalista, Levi teria saído do governo Bolsonaro, por que não queria se posicionar contra as medidas restritivas que alguns estados adotaram contra a Covid 19.
Pasmem!
José Levi é hoje, secretário geral da presidência do Tribunal Superior Eleitoral, do qual, Alexandre de Moraes é o presidente. Ou seja, o secretário geral do Alexandre de Moraes, tem um “Brother” dentro do comando do Exército. A percepção entre os militares com quem o jornalista conversou é de que; O general Tomás e o General Valério, estão cotadíssimos para disputarem, para ver quem vai assumir o comando do Exército, no governo Lula.