Seu avô, Carlos Marighella praticou atos de terrorismo durante o regime militar.
Maria Marighella, vereadora (PT-BA), neta do guerrilheiro comunista Carlos Marighella, assumiu o comando da Fundação Nacional de Artes (Funarte), nesta terça-feira (7). Ela recebeu o convite da ministra da Cultura, Margareth Menezes, no início de janeiro. Ao tomar posse neste, Maria disse que vai “reconstruir” a política nacional das artes no Brasil, supostamente interrompida depois do governo Dilma Rousseff.
Autointitulada “feminista e antirracista”, a nova presidente da Funarte afirma que traz em seu nome ” a luta por democracia no Brasil”, e que “tem em seu avô um de seus maiores símbolos”. Maria filiou-se ao PT em 2020, mas já atuava nos governos petistas nas esferas municipal e estadual.
Carlos Marighella era militante do Partido Comunista Brasileiro até 1967, quando foi expulso da sigla. Atuou também em atos de terrorismo, durante o período do regime militar.
Marighela liderou grupo armado Aliança Libertadora Nacional, envolvido em diversos assaltos a banco e também no sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969. Em 2012, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anistiou oficialmente o guerrilheiro, em portaria publicada no Diário Oficial da União.
OPINIÃO – Neta de um ex-guerrilheiro comunista, a qual diz ter em seu avô, um dos maiores símbolos na luta pela democracia. Além de ser um contrassenso, a nova presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), nos parece ser um risco no que tange ao futuro da arte brasileira, a qual, por décadas e principalmente, durante governos do PT tornou-se pobre, vexatória sem prestígio, diante da maioria da população. Esperamos que Maria Marighella, não resolva colocar seu avô como herói, e o militares como vilões. Tipicamente, coisa de alguns esquerdista sem credibilidade e sem compromisso com o futuro e o conhecimento dos jovens desse país.
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