Ministra, prestes a se aposentar, atende o pedido do PSOL que, quer legalizar a prática até a 12ª semana de gestação.
A ainda ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (SFT), favorável descriminalização do aborto até a 12ª semana (três meses) de gestação. Assim, é atendido o pedido do Psol, que levou o caso à Corte. Weber se aposenta no próximo dia 2 de outro, quando irá completar 75 anos.
Em nada menos que, 103 páginas, Rosa Weber, relatora da ação do Psol, afirma que a proteção ao bebê desde a concepção afronta a liberdade e a autonomia da mulher, em sua decisão de interromper a gravidez.
“Com efeito, a criminalização do ato (aborto) não se mostra como política estatal adequada para diminuir os problemas que envolvem o aborto, como apontam as estatísticas e corroboram os aportes informacionais produzidos na audiência pública”, escreveu a ministra.
Estranhamente, ou que sabe, equivocadamente Rosa Weber fundamenta-se na tese de que a descriminalização do aborto irá diminuir a prática, que hoje é clandestina e criminosa n Brasil. De acordo com ela, as vidas de mulheres que decidam abortar seriam preservadas. O que, talvez, a nobre ministra não saiba é que, em países como o Uruguai, a Espanha, os Estados Unidos e a Austrália, o número de aborto aumentou após a prática ser legalizada.
A votação em plenário virtual teve início à 0 hora desta sexta-feira, 22, sendo interrompida por pedido de destaque do ministro Luíz Roberto Barroso. Desta forma, a votação do aborto acontecerá de forma presencial.
Em um país, formado pela grande e esmagadora população tida como cristã, a legalização do aborto cai como uma bomba, um regresso, não apenas moral, como também espiritual e humano – e o que deixa ainda mais indignada a maioria dos brasileiros, é saber que uma mulher, uma idosa de quase 75 anos, é a primeira a assinar seu nome nesse “livro” que registra um dos capítulos mais cruéis, vergonhosos, desumanos e anticristão, de toda a história do Brasil.
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