Na segunda-feira (20) ela foi libertada ao conseguir manter contato com um policial.
Como visto em filmes de drama do gênero, uma psicóloga passou momentos de verdadeiro horror ao ser agredida, sedada e mantida em cárcere privado, pelo marido, na residência do casal, em Goioerê, no Paraná.
A mulher conseguiu, na segunda-feira, manter contato com um policial, através de mensagem de celular, para o qual relatou a sua situação.
“Preciso de ajuda, não posso falar muito. Estou sofrendo agressões físicas, ele me tranca e dopa. Não posso trabalhar. Porém se aparecer alguém fardado ele me mata, diz ele que tem uma arma dentro de casa. Poderia vir uma mulher policial sem farda e me chamar. Tenho câmera então o carro da polícia não pode aparecer. Não responda essa msg. Ele está super agressivo. Se ele desconfiar ele me mata. Socorro! Diga que veio conversar sobre consulta.”
Uma operação foi montada pela equipe da Polícia Militar, para resgatar a mulher, a qual, após um contato com a equipe, saiu ao portão e foi resgatada. Depois do resgate da psicóloga, policiais entraram na residência e prenderam o acusado.
A vítima relatou que na semana passada, seu esposo a manteve em cárcere privado de terça até quinta-feira, e que, na sexta-feira também a teria impedido de sair de casa para trabalhar.
Ela ainda afirmou que por diversas vezes o marido a agrediu fisicamente com socos na região da cabeça, e em outras partes do corpo, e por causa das agressões, ele a obrigava a tomar os remédios. Ele dizia para ela, que se não tomasse os remédios para dopá-la, ela seria novamente agredida por ele.
Após passar por exames de lesões corporais, o casal foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Goioerê, onde o homem foi autuado em flagrante por violência doméstica e cárcere privado.
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