Monique é servidora do município do Rio de Janeiro e é concursada, portanto, segundo a lei, a Secretaria se viu obrigada a cumprir a ordem do Superior Tribunal de Justiça, e reconduzir ela ao cargo.
Mas, agora, diferentemente de antes de cometer o crime, da qual é acusada pelo assassinato do filho Henry Borel, de 4 anos, Monique Medeiros irá trabalhar no almoxarifados da Secretaria Municipal de Educação, e não irá trabalhar com crianças na sala de aula, como exercia a função anteriormente. Ela responde a esse processo, em liberdade desde o ano passado, por uma ordem do Superior Tribunal de Justiça, e por isso a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, entendeu que ele deveria ser reconduzida ao cargo, pois estava de licença desde a sua prisão, a qual aconteceu em abril de 2021. Ela estava recebendo um salário que em dezembro último, foi de R$ 3 mil e segue trabalhando normalmente.
Fala do Secretário
“Se dependesse de mim, Monique teria sido demitida há muito tempo”, diz secretário da Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha; ele ainda disse que, isso não foi possível devido a demora da justiça no Brasil. A declaração foi publicada nas suas redes sociais, neste domingo (22).
Segundo Ferreirinha, um processo administrativo foi aberto assim que a servidora foi acusada pelo crime. “Desde que aconteceu o caso absurdo, instauramos um processo administrativo, mas como ela foi solta pela justiça e ainda houve sentença condenatória, a orientação jurídica recebida pela Secretaria é de que não há como a servidora ser afastada e ter a remuneração suspensa”, explicou Ferreirinha.
Fonte: Record News – Foto: Reprodução