O filho mais velho de Lula, ressurge após arquivamento dos inquéritos da Operação Lava Jato; endereço da empresa é uma sala bloqueada na Justiça, e pertenceu a um chefão do tráfico internacional de drogas.
Fabio Luis Lula da Silva, filho de Lula prepara o seu retorno ao chamado mundo dos negócios, após os inquéritos que o investigavam serem arquivados.
A empresa em questão é a G4 Entretenimento Digital, em sociedade com Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar (PT) – falecido em maio de 2022 – e ex-proprietário do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, que era frequentado pelo petista.
A G4 é uma das quatro empresas de Lulinha. Era sócia da Br4 Participações, que, por sua vez, estava nos quadros de controladoras da Gamecorp. Estas empresas foram devastadas pela Operação Lava Jato, que investigou repasses para a Gamecorp. O caso acabou transferido para São Paulo, e o Ministério Público Federal (MPF) pediu seu arquivamento.
Os inquéritos não resultaram no indiciamento ou em denúncia contra Lulinha. Entre 2004 e 2014, na condição de sócio, o filho do presidente recebeu R$ 4,3 milhões de lucros provenientes da G4. Somente em 2011, o Instituto Lula pagou R$ 1,3 milhão à empresa.
O novo endereço da sede fica localizado em uma sala que há anos está bloqueada pela Justiça por ter pertencido a um chefão do tráfico internacional de drogas.
Irmão de Fernando Bittar, Kalil Bittar deixou a sociedade na G4. Ele transferiu as suas cotas de R$ 25 mil, meio a meio, para Lulinha e Fernando. Jonas Suassuna entre 2004 e 2016.
Foto: Reprodução – Fonte: Metrópoles