Enquanto os gaúchos enfrentam o maior desastre natural de sua história, que devastou parte do Rio Grande do Sul e faz milhares de vítimas, o presidente “joga dinheiro fora” com reunião inoperante marcada para novembro de 2025.
Lula tratou de correr e logo mandou ao governo aliado do Pará R$ 1,3 bilhão do lucro de R$ 3 bilhões de Itaipu Binacional. Esse montante foi citado pelos deputados ligados a Arthur Lira, na Câmara, como uma das opções mais factíveis de socorro às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. No entanto, o petista anunciou o envio de apenas R$ 534 milhões, menos da metade do dinheiro destinado ao Pará com o pretexto de organizar a COP30, uma conferência do clima, marcada para somente daqui a 18 meses.
A ideia de repassar o dinheiro do lucro de Itaipu ao governo gaúcho para o auxílio às vítimas foi de Danilo Forte (União-CE), deputado cearense que relatou a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Forte é ligado à Lira e revelou que, por veto do governo Lula, não há orçamento para eventuais desastres climáticos, como do RS.
Outra proposta que tem repercutido bem no Congresso Nacional é a criação de um “orçamento de guerra” para situações emergenciais imprevistas.
No entanto, nada mexeu mais com as redes sociais do que a ideia de destinar às vítimas gaúchas, ao menos, a metade dos R$ 5 bilhões destinados ao “fundão eleitoral”.
O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mais uma vez demonstra sua total falta de sensibilidade diante de catástrofes e situações nas quais se faz necessário um suporte do governo federal para sanar os impactos causados na vida de milhares de brasileiros. Quando estes, aparentemente, são de estados onde o petista não conta com um apoio maciço, o descaso por parte de Lula fica ainda mais evidente.
Cerca de 334 cidades do Rio Grande do Sul foram atingidas pela enchente causada pelas fortes chuvas sobre o estado gaúcho. Milhares de vítimas perderam tudo o que tinham, várias cidades, estradas, pontes, casas, carros, lavouras etc, foram engolidos pela água e, parte da população destes locais sofre sem luz elétrica, água para banho, comida, remédios e, ilhados, sem ter para onde ir clamam por socorro, que neste momento vem de equipes do próprio estado, incluindo voluntários e, de forças de resgate do Paraná, de São Paulo, de Santa Catarina e de Minas Gerais.
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