O atual presidente do Planalto decidiu que dará cargo ao ex-BBB que retornou ao Brasil após quatros anos.
Algo tido como natural e, na maioria dos casos até necessário. Toda vez que há uma troca de governo, uma nova equipe é formada e, ao longo desse período alguns ajustes vão sendo aplicados. Assim foi em todos os antecessores de Lula neste seu terceiro mandato, inclusive, no governo de Jair Messias Bolsonaro.
Fazer escolhas na tentativa de montar uma equipe técnica, capacitada e com aptidão de enfrentar a missão de, de fato auxiliar na governança de país, é sim uma tarefa árdua, afinal, a complexidade que envolve a política, talvez seja a mais difícil de todas, principalmente, quando a ideologia que norteia um determinado governo é colocada acima de tudo e de todos.
Ao falar em dar um cargo no governo, na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) com cadeira no Palácio do Planalto, ao cidadão Jean Wyllys, Lula (PT) mais uma vez deixa claro que, “não importa o que você fez, é do PT, tem cargo no governo.” Aliás, o próprio Lula nomeou como seu líder na Câmara, um político que, em 2005, durante o governo petista teve seu chefe de gabinete preso no aeroporto de Congonhas com com US$ 100 mil dólares na cueca quando tentava pegar um voo para Fortaleza (CE) O tal assessor tinha mais de US$ 209 mil dólares em uma mala de mão.
Mas o que Jean Wyllys tem a ver com esse caso? Nada. No entanto, nomear alguém para um cargo no governo, que não respeita opinião alheira, que durante a sessão na Câmara que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, tentou cuspir no então na época deputado, Jair Bolsonaro e, depois ainda disse ” cuspir em um fascista é o mínimo que poderia fazer”, é sim privilegiar alguém que é no mínimo mal educado, dando a ele um cargo no governo – quem acabou sendo atingido pela cusparada de Wyllys foi Luiz Carlos Heinze (PP) em 2017, após advertência, Jean Wyllys afirmou que cuspiria de novo em Bolsonaro.
Jean Wyllys passou quatro anos fora do Brasil, e o detalhe é que…não foi em Cuba, nem Venezuela.
Quem será o próximo privilegiado que irá receber de Lula, alguma “boquinha” no governo?
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