Os mais prejudicados pelo valor negado, são os pequenos e médios produtores rurais.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) criticou fortemente o ministério da Fazenda para a suplementação de R$ 500 milhões ao seguro rural.
“Infelizmente, não há muita surpresa. Vimos na semana passada um anúncio político dessa verba e agora a negativa desse volume. Essa é mais uma das promessas e compromissos desse governo com o nosso setor que não foram cumpridas”, disse.
Lupion não economizou palavras e disse que o descumprimento de promessas tem sido de praxe do governo Lula.
“A promessa foi feita quando eles mesmo já sabiam que não pagariam o seguro rural, tema tão caro para nós e tão necessário principalmente por conta das enchentes no Sul e seca na região Norte. Não estamos falando apenas de 500 milhões, mas também de um corte de R$ 140 milhões e de R$ 1,5 bilhão prometido que não há previsão. Ou seja, o plano Safra 2023/2024 fica muito prejudicado já que o produtor rural não conta com garantias”, ressalta.
Conforme informações de bastidos, os cortes que, afetam, principalmente, os pequenos e médios produtores rurais, em função das fortes chuvas que atingiram, principalmente a região Sul do país, afetando de forma negativa, as lavouras e criações, poderiam ter motivação política, após parlamentares da bancada ruralista se mobilizarem pela derrubada total dos vetos impostos pelo presidente Lula à Lei que regulamentou o marco temporal das reservas indígenas, aprovada recentemente no Congresso Nacional.
A sessão para análise dos vetos deve ocorrer esta semana, no Senado.
Fonte: Jornal do Agro