Enquanto o Governo Federal parece querer ‘guerra’ com o agro, Tarcísio promete apoiar o setor.
Enquanto Lula explorou a Agrishow para mostrar que realmente está disposto entrar em guerra com o agronegócio, setor este que é responsável pelas principais e robustas divisas brasileira fora de suas fronteiras e por mais de 30% do PIB, Tarcísio de Freitas, governador do Estado de São Paulo faz o caminho inverso e aproveita para reforçar laços de parceria e garantir a segurança “jurídica necessária”.
O ministro da Agricultura do governo Lula, Luz Carlos Fávaro, que recusou a participar da abertura do evento, alegando que não dividiria o mesmo palco com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e ainda, possivelmente, macumunava , nos bastidores a retirada do patrocínio do Banco do Brasil do evento. O governador de São Paulo ‘iniciou os trabalhos’ de cara, anunciando que a propriedade privada, principal ferramenta de trabalho dos produtores de alimentos e commodities agrícolas, seria protegida.
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“Algumas questões fundamentais, a primeira é a intransigência com a violação do direito de propriedade. Nós não vamos transigir. Nós seremos duros para garantir o direito de propriedade e aqueles que tentaram transigir no estado de São Paulo, estão presos neste momento. E que tentar, vai ter o mesmo destino, a cadeia”, enfatizou Tarcísio.
A Agrishow, maior feira internacional de negócio da América Latina, chega ao fim nesta sexta-feira (5), em Ribeirão Preto. Sem a presença do governo federal, o qual parece usar de “pirraçinha vingativa”, porém, com bilhões de Reais em negócios muito bem encaminhados e a certeza de que, nos locais onde existam governantes capacitados, de fato, o direito de trabalhar em prol da geração de alimentos e riquezas estarão protegidos.
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