Ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura no governo Dilma Roussef (PT) tem uma longa ficha na política, assim como uma extensa ‘capivara’.
Geller, que já foi indicado ao cargo de Secretário de Política Agrícola pelo ‘descondenado’ Lula (PT), foi preso pela PF num dos desdobramento da Operação Lava Jato, que levou quase toda cúpula do Partido do Trabalhadores para trás das grades.
A Operação Capitu, em 2018, prendeu Neri Geller por ele fazer parte de um esquema de propinas, que havia no Ministério da Agricultura, que ele comandava. As investigações apontaram que políticos do MDM recebiam dinheiro para beneficiar o Grupo JBS; depois que o doleiro Lúcio Funaro, operador do partido, delatou o caso à autoridades.
A polícia deteve Geller, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liberdade, dois dias depois.
Geller assumiu, então, uma vaga como deputado federal em 2019, mas foi denunciado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e perdeu o mandato em 2022 por abuso de poder econômico. Ele até queria se candidatar ao Senado, mas foi impedido pela corte. Geller recebeu apoio do Lula e, declarado o petista eleito, foi indicado ao caro de secretário de Políticas Agrícolas.
O ex-ministro toma posse em fevereiro.
Foto: Câmara do Deputados