Ministro da Economia do atual governo, vence o primeiro turno mesmo diante da inflação atingir 140% ao ano e com 40% da população vivendo na pobreza.
O primeiro turno da eleição presidencial na Argentina ocorreu neste domingo, 22, onde, o candidato governista, Sérgio Massa, que também é ministro da Economia do governo de Alberto Fernándes, com mais de 97% das urnas apuradas contava com, 36,58% dos votos, seguido pelo candidato liberal, de extrema-direita, Javier Milei, que obteve 30,22% dos votos, números bastante parecidos com aqueles que lhe deram a vitória na eleições prévias obrigatórias (Paso), realizada em 13 agosto deste ano, quando, Milei recebeu 29,8% dos votos.
A Argentina vive uma crise econômica que atingi patamares assustadores, inclusive, segundo dados, 40% da população do país vive em estado avançado de pobreza. Sérgio Massa, atual ministro da Economia, que faz um trabalho desastroso frente ao Ministério, já que, com a inflação em alta (140% ao ano) conta com o apoio de um número bastante grande de argentinos que dependem do governo, os quais recebem algum tipo de benefício. Muito eleitores disseram de hoje que, votariam no candidato do governo (massa) por medo de perder esse benefício, no caso do governista perder a eleição.
Um outro fator que pode ter influenciado no resultado é, o fato de que, conforme descrito pelo analista político argentino, Gustavo Segré, ônibus foram contratados para transportar eleitores, sendo que estes ainda receberam pão com linguiça e suco, pagos pela prefeitura de Pilar, cidade na qual o prefeito é peronista e estaria usando este “incentivo” para que estes eleitores votassem em Massa e, assim, tentar manter a esquerda no poder.
O plano populista na Argentina é algo assustador e vem sendo executado há décadas. Casais foram incentivados a terem filhos, sendo que, quanto mais filhos, mais benefício é recebido por estas famílias. Desta forma, grande parcela da população tornou-se dependente do governo, e com isso, assim como acontece em países governados pela esquerda, como o Brasil, por exemplo, a eleição é disputada entre eleitores que trabalham e produzem e eleitores subsidiados pelo governo, por meio de políticas sociais eleitoreiras.
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