Ação ocorreu durante esta semana em várias cidades do Estado e teve como objetivo combater ações de sonegação fiscal que prejudiquem a concorrência leal e resultem na evasão de ICMS.
A 5º Delegacia Regional da Receita Estadual de Guarapuava promoveu nesta semana uma operação externa de fiscalização para verificar a existência de notas fiscais irregulares em cargas transportadas e combater ações de sonegação fiscal que prejudiquem a concorrência leal e resultem na evasão de ICMS. De acordo com balanço parcial, a equipe de fiscalização verificou a ocorrência de fraudes tributárias que resultaram na apreensão de bens e mercadorias irregulares no valor de R$ 2.230.826,69, sendo lavrados autos de infração com multas que somam R$ 419.752,45.
A ação, que contou com apoio da Polícia Militar do Paraná, ocorreu no entorno do município de São Mateus do Sul, no Sul do Estado, abrangendo algumas cidades de outras regiões, como Antônio Olinto, São João do Triunfo, Irati, Rebouças, Rio Azul, Mallet, Paulo Frontim, Cruz Machado e União da Vitória.
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“O trabalho de fiscalização é permanente e, além do objetivo imediato de arrecadar o imposto que seria negado à sociedade, tem o objetivo de colher dados estratégicos para direcionar auditorias e combater práticas predatórias no ambiente de negócios”, ressaltou o delegado da Receita Estadual de Guarapuava, Geraldo Elias Limberger.
PROCESSOS FISCAIS ELETRÔNICOS – Na região Oeste do Estado, a Delegacia Regional de Cascavel promoveu nesta quinta-feira (24) duas operações de fiscalização em um posto da Polícia Rodoviária Federal e outra para verificação de carga e descarga de mercadorias em estabelecimentos comerciais da cidade. As ações tiveram como objetivo validar inicialmente o uso do sistema de auto de infração digital, o e-PAF.
O Sistema de Lançamento de Ofício e Processo Administrativo Fiscal Eletrônico (e-PAF) já está implantado para as lavraturas em processos de auditoria fiscal. Ele é responsável pela operacionalização de valores do crédito tributário (imposto, multa e juros), bem como a gestão do processo administrativo fiscal (1ª e 2ª instâncias); gestão eletrônica de documentos e automatização do fluxo de trabalho.
Com o sistema, os processos atualmente são 100% digitais e acessíveis a qualquer hora e local. Outro benefício para o fisco é a agilidade na tramitação e instrução processual, já que automatiza diversos procedimentos antes manuais e a documentação não precisa circular fisicamente de um ponto a outro, muitas vezes entre cidades diferentes, o que retardava significativamente a finalização do processo.
Fotos: SEFA – Fonte: AEN