O objetivo americano é conter as ambições expansionistas da China
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuncia nesta segunda-feira (1), o envio de aviões militares para as Filipinas. A decisão é um movimento no significativo desenvolvimento na crescente tensão na Ásia.
O objetivo principal dos Estados Unidos é dar apoio as Forças Armadas do país asiático e neutralizar as intenções expansionistas da China no Mar do Sul chinês.
Biden irá divulgar oficialmente o pacote militar durante a reunião com o presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr, na Casa Branca.
Uma séria de medidas para modernizar as Forças Armadas da Filipinas e aumentar sua capacidade de realizar exercícios marítimos irão acontecer, esta é uma área em que o Exército de Libertação Popular da China está investindo significadamente.
Os estados Unidos aprovaram a venda de aeronaves militares, navios e embarcações de patrulha para as Filipinas, entre eles, navios tipo Cyclone, que foram usados durante a guerra do Iraque, em 2003, e que, desde então foram retirados dos portos dos EUA.
Além disso, as Forças Armadas do Estados Unidos e das Filipinas vão anunciar acordos de defesa, os quais aumentarão a cooperação em várias áreas, como combate aéreo, marítimo e terrestre, segurança cibernética e cooperação espacial.
TENSÃO – Na sexta-feira (28), as Filipinas disseram que navios chineses haviam bloqueados a Guarda Costeira Filipina no Mar do Sul chinês, quase causando uma colisão, a China nega.
Pequim é contra um novo acordo militar entre os EUA e as Filipinas, anunciado em 3 de abril, no qual as tropas norte-americanas terão acesso a quatro novas bases em solo filipino, uma delas distante cerca de 400 quilômetros de Taiwan.
O governo chinês chamou o acordo de “provocação”, e para piorar, o embaixador chinês em Manila, Huang Xilian, fez as tensões aumentarem, quando, em 14 de abril sugeriu que as Filipinas “deveriam se preocupar com a segurança” dos mais de 150 mil filipinos que vivem em Taiwan.
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