Feriado de finados registra centenas de pontos de manifestações e o maior objetivo é manter viva a esperança de um pais com liberdade.
O preto tradicional, deu lugar ao verde e amarelo nesta quarta-feira (2), dia de finados. Foi assim pelo menos,nos mais de 200 (agora menos por ações da polícia na desmobilização ), locais onde patriotas conservadores estiveram unidos em mais um dia de manifestos em prol do Brasil. A indignação,segundo a maioria, pelo fato de haver dúvidas sobre a transparência e a não auditoria das urnas eletrônicas, o anti-petismo e,principalmente a não aceitação de ter um presidente eleito que foi investigado, condenado, preso e ” descondenado “. Causa em parte da população o sentimento de revolta, vergonha, indignação e medo. Sabidamente o candidato eleito já se expressou sobre diversos assuntos e pautas, as quais respaldam esses temores.
Fortemente ligado à esquerda latino-americana, Lula nunca escondeu sua admiração e amizade com ditadores e presidentes de vários países, onde o povo, além de sofrer todo tipo de má sorte, de padecer com a miséria, a fome e com a violência das forças militares destes países, a liberdade nestes locais são restritas, monitoradas ou inexistente.
Chuva, sol, frio, noites sem dormir, gás de pimenta, bombas de efeito moral e o cansaço acumulado. Estas são apenas algumas das situações por eles enfrentadas. Eles entenderam, ouviram a polícia informa-los que ela teria que agir, que recebem ordens superiores. Mesmo assim, disseram que ali permaneceriam, mesmo entendendo às razões das forças de segurança. Pacificamente e ouvindo as explosões, respirando e inalando os gases, foram desocupando as vias. Não revidaram, não confrontaram e não agrediram. São do bem, são pais, mães e filhos. São trabalhadores, são pessoas que produzem, que ajudam a matar fome, até daqueles que sentados, aguardam a ” comida na mão “. Pelo menos por enquanto, enquanto ainda temos.