Antes já haviam sido feitos reparos por baixo da ponte, como sistema de drenagem, reforço de barreiras de segurança nas laterais e pintura.
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Funcionários do DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem) estão trabalhando no reparo da ponte sobre o Rio Piquiri, na PR-486, no trecho que liga Assis Chateaubriand a Brasilândia do Sul, no Paraná.
A ponte, que agora passa por reparos em sua extensão, havia recentemente passado por reformas na parte de baixo da mesma, como a construção do sistema de drenagem, conserto e pintura, além da colocação de New Jersey (barreira de segurança reforçada e mais alta) nas laterias, antes havia o chamado (guarda-corpo).
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Falamos com o engenheiro responsável, Juarez Hellman Junior, que nos informou que, dessa vez, estão sendo feitas lajes de transferência na cabeceira da ponte (que não existiam antes). Estas lajes, usadas em encabeçamentos de pontes e viadutos, entre outras finalidades, são quem propicia a estabilidade no local, já que existe uma grande diferença entre a estrutura da ponte e “maciço”. Ela é quem garante o nivelamento, evitando que haja impacto quando os veículos passam por ali. Desta forma, evita-se também que haja algum tipo de avaria no sistema de amortecedores e nas próprias rodas, além de evitar possíveis acidentes e também o desconforto gerado através dos chamados ‘solavancos” quando existe desnível nestes locais.
Hellman Junior também falou sobe os berços (responsáveis por sustentar e absorver os movimentos de dilatação e retração, além de suportar cargas de tráfego) e juntas de dilatação que (correspondem ao espaçamento deixado entre placas de concreto que compõem o revestimento, isso ocorre para que a expansão térmica seja possível, garantindo assim mais flexibilidade à obra, já que os materiais, seja concreto ou metal, dilatam com o calor e contraem com o frio).
Fotos/Vídeo: Mauro Pretoriano/GC