Sergio Moro, juiz que em 12 de junho de 2017 condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão, seis anos e cinco meses depois se curva diante à vontade do petista.
O senador Sergio Moro votou pela aprovação de Flávio Dino para ministro do Superior Tribunal Federal (STF).
Supõe-se com isso que, a única preocupação do ex-juiz da Lava-Jato e, agora, senador, seja salvar seu ‘precioso’ mandato.
Ele, que um dia foi um respeitado juiz, responsável por proferir a sentença que enviou Luiz Inácio Lula da Silva para a cadeia, por diversos crimes, como, por exemplo, corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação que envolveu o triplex do Guarujá. Agora, parece ter jogado no lixo, não só sua história de serviços prestados ao Brasil, como também, o respeito e o compromisso com seus eleitores.
Ao votar favorável a aprovação de Dino, Moro deixa claro sua subserviência ao sistema, à Lula e seu governo.
Diante desta “ajoelhada”, talvez seja possível que Moro tenha êxito em sua empreitada, afinal, possivelmente, não será cassado pelo sistema, até porque, caso isso ocorra, quem assumiria sua cadeira no Senado, seria Michelle Bolsonaro.
Um texto de autoria do deputado Deltan Dallagnol tomou conta e viralizou nas redes sociais:
“Senadores que votaram no Dino por emendas parlamentares ou por medo de vingança violaram o dever que têm com seus eleitores. Se você permite que o sistema te controle com dinheiro ou ameaças, você virou sistema. Mesmo tendo sido cassado eu não me arrependo de nunca ter aceito emendas e cargos do governo e de nunca ter baixado a cabeça para os donos do poder. Eles podem tirar de mim a paz, mas não a coragem; o cargo, mas não a luta; o salário, mas não o valor.”
Fotos: Reprodução