A hipocrisia pode servir de desculpas diante dos homens, mas na hora do acerto de contas no plano espiritual, esta dívida poderá ser ‘impagável’.
Como já noticiado aqui por nós, e por diversos outros meios de comunicação, a ministra do Superior Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, liberou para que a ação que trata da descriminalização do aborto seja julgada pelo STF.
Sob o olhar cristão, uma verdadeira aberração, um ato demoníaco, uma matança de crianças no ventre de suas mães. De acordo com o que diz os médicos, com três meses de gestação, a criança está completamente formada, possui movimentos, mesmo que involuntários, tem impressão digital, tem cérebro e o seu coração bate.
Inacreditavelmente presenciamos uma ministra, uma mulher que parecer estar prestes a deixar escrito no livro que contará a história do Brasil no futuro, um de seus capítulos mais tenebrosos, maléficos e vergonhosos de todos os tempos, podendo, inclusive, ser este, o ponto de partida que dará início a viagem em que o país deverá fazer, rumo ao abismo moral, ético, humano e espiritual.
Diante do que estamos vivendo, o risco de vermos tal insanidade aprovada é muito grande, é eminente e quase que certo, e o que nos vem a cabeça são os gritos do ex-presidente Jair Bolsonaro, dizendo ‘aborto não’. Justamente ele, que durante muito tempo foi tachado de genocida, por parte da mídia, por parte de políticos e da população, que fez o “L”, muitos deles, inclusive, que se dizem cristãos.
A pergunta que fica é: Como que estes ‘cristãos’ irão se sentir, como irão se comportar diante das possíveis estatísticas e números, de crianças que fatalmente poderão ter seu direito à vida, simplesmente tirados na marra, em clínicas de aborto, que, com certeza irão se espalhar pelo Brasil?
Como que aquela mulher que votou nesse governo vai poder olhar para seu filho crescendo, engatinhando, dando seus primeiros passinhos, correndo, brincando e, no entanto, ao mesmo tempo, sendo esta, sabedora que seu voto contribuiu para que outras crianças fossem impedidas de ter o mesmo direito?
E como será que a consciência daquele padre, daquele pastor ou qualquer outro líder religioso, que durante missas, cultos ou outras reuniões, ajudaram a concretizar aquilo que nos parece um plano maligno, o qual teve início ao elegerem Bolsonaro, como o alvo a ser atingido, afinal, ele jamais se sujeitaria a aceitar que tamanha desgraça viesse a cair sobre a nação brasileira, aprovando uma lei que permitisse sequer, alguém tocar em um fio de cabelo de uma criança, muito menos, oficializar o direito de tirar-lhe a vida – para isso que também “tiraram Bolsonaro do jogo?”.
Não existe nada que pese mais do que uma consciência carregada de culpa. Passe o tempo que passar, a lei do retorno é aquela que jamais deixa de ser cumprida sobre esta terra e embaixo deste céu. Portanto, caso esta ação seja julgada, e por ventura venha a ser aprovada, tempos terríveis poderão assolar o Brasil. É muito importante saber que, o sangue de inocentes estará escorrendo nas mãos de milhões de brasileiros, mesmo que estes, talvez não tenham tido a intenção de validar tamanha atrocidade, no entanto, validou um governo que se mostra favorável a esta pautas nocivas, desumanas e cruéis, que infelizmente poderão ser colocadas em prática em breve, no nosso país.
Vale refletir
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitei, para que não sejais sacerdote diante de mim, visto que que te esqueceste da lei de teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Oséias 4:6).