Com a Av. Paulista lotada, ex-presidente prova que sua popularidade continua gigante.
Fazia tempo que aqueles que são chamados de patriotas não sentiam novamente, o orgulho em vestir o verde e o amarelo, de pegar a sua bandeira na mão e entoar cânticos que falam de patriotismo, do orgulho de ser brasileiro e de estar perto de seu líder político.
O domingo de 25 de fevereiro de 2024, fez com que quase um milhão de brasileiros que foram para a paulista, revivessem emoções vividas em um passado não distante. Emoções essas que, tão logo terminaram as eleições de 2022, que decretou Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, ficaram contidas em milhões de corações verde e amarelo.
Nem mesmo o tão tradicional 7 de setembro foi capaz, ao menos sequer de longe, lembrar do tempo em que Bolsonaro era o chefe da nação. Com um desfile esvaziado, com cara de funeral, sobraram até acenos para o nada do atual presidente e sua companheira, afinal, patriotismo nunca foi o forte de Lula e, Lula, jamais foi preferência de algum patriota.
Algumas coisas ficaram provadas neste domingo: Lula pode ser o presidente; mas Bolsonaro é de longe, o preferido. Lula pode ter o apoio daqueles que não queriam Bolsonaro no poder; mas, estes, mesmo podendo dar a Lula quase tudo, não podem dar aquilo que Bolsonaro tem de sobra e de graça… o carinho, o respeito e o apoio velado de um povo, que se orgulha de gritar ‘é Bolsonaro’. Isso, Lula não apenas não tem, como também sabe que, nunca terá.
Depois de hoje, podem até prender Bolsonaro. Porém, algo que aqueles que o querem fora da vida política devem saber é: Ele voltará a ser presidente, mais cedo ou mais tarde. E quando isso acontecer, talvez não seja um ‘pedido de Temer’ que o fará perdoar quem o prejudicou.