Onda de saques segue por quase todo o país e mostra ao mundo mais uma vez o retrato da fracassada esquerda.
A crise econômica que, há décadas faz parte da história Argentina, tirando do país não só o status de “o mais europeu da América do Sul”, como também, destruindo a economia do nosso vizinho rico. Desta vez, No governo de Alberto Fernandéz, parece de vez, seguir a passos largos na eminência de selar a tampa do caixão da terra natal de Evita Perón, a primeira-dama que um dia cantou “No llores por mi Argentina”.
Tamanha era seu prestígio internacional que, sozinha, a economia Argentina representava nada menos que 50% de todo o PIB da América Latina. A capital Buenos Aires, cujo as ruas eram decoradas com estátuas importadas da França, era chamada de “a Paris da América do Sul”, sendo que a própria Argentina era considerada um ‘pedaço da Europa’.
INÍCIO DA QUEDA
1930, ao minar os fundamentos do Estado de Direito, a Argentina escancarou as portas para uma instabilidade permanente, que dura até hoje. Após o país eleger Juan Perón, em 1946, o Estado de Direito argentino praticamente viu seu fim. Vário colapsos institucionais ocorreram como resultado de políticas antidemocráticas, clientelistas e populistas.
Na economia, o estado tornou-se cada vez mais intervencionista: Nacionalizações e regulações enfraqueceram os direitos de propriedade e a liberdade para trabalhar e empreender. O banco central foi usado para cobrir dívidas e clientelismo se generalizou nas empresas estatais.
Lá atras, o Kirchnerismo condenou e, mais recentemente, de 2000 a 2010, os Kirchners levaram a economia ao colapso e à recessão.
Alberto Fernández, com uma agenda econômica tida como uma das piores das últimas décadas, decidiu não honrar com seus compromissos da dívida externa, e está próximo de dar o 5º calote desde 1980. Ao invés de controlar a emissão de moeda e os gastos do governo, Fernández tem apostado no controle de preços, que sempre deu errado no país e no restante do mundo.
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