“Se você está me desafiando, marque uma luta comigo, para ver se você é machão mesmo. Vamos fazer uma luta no fim do ano”, desafiou o prefeito.
Uma situação inusitada, envolvendo política, toma conta dos assuntos em Borba, uma pequena cidade com 33.080 habitantes (fonte: Censo IBGE 2022), distante da capital do Amazonas, Manaus, cerca de 320 Km.
Não é só nas discussões no plenário que a coisa anda quente. O prefeito da cidade, Simão Peixoto (MDB), conhecido por suas falas polêmicas, após ser criticado por declarações controversas em relação à única vereadora do município, foi questionado publicamente pela representante do legislativo durante sessão na câmara municipal. As trocas de farpas e os embates verbais foram intensos entre ambos.
A situação tomou rumos ainda mais inesperados, quando, em meio a toda polêmica, o prefeito foi criticado por cidadão, desaprovando as ameaças do político à colega. Revoltado, Peixoto não se conteve e desafiou o morador para uma luta física.
“Se você está me desafiando, marque uma luta comigo, para ver se você é machão mesmo. Vamos fazer uma luta no final do ano”, desafiou o prefeito.
O desafio lançado por Peixoto, intrigou a população de Borba e causou um alvoroço nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram a ideia de resolver os conflitos políticos por meio de um embate físico, outros questionaram a atitude do prefeito, levantando dúvidas sobre esse tipo de desafio.
Simão Peixoto já foi preso duas vezes e esteve foragido por alguns dias em maio de 2023. Em janeiro desse ano, a Polícia Federal expediu um mandado de prisão preventiva contra o prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima (MDB). A prisão não foi efetuada pelo ao fato de Peixoto não se encontrar na sede do município (advogados do prefeito mantiveram contato com a PF e o mesmo se entregou à polícia no mesmo dia, no interior) O político afastado do cargo por 180 dias, era suspeito de manipular testemunhas em investigações que apuravam desvios de recursos públicos durante a pandemia de covid-19
Foto: Reprodução – Fontes: Portal Tucumã/CNN