O público mudou e passou a prestigiar certas programações irrelevantes, ou são as TVs que empurram goela abaixo do telespectador, uma verdadeira enxurrada de ‘mais do mesmo?’
E o jornalismo, ou aquilo que deveria ser assim tratado, mas que para muitos tornou-se um verdadeiro tapa a cara do cidadão, que hoje não depende mais da televisão para ficar informado. Aliás, em muitos casos, muito melhor informado. Afinal, o povo já sabe quem são aqueles que usam horário nobre para tentar lacrar, disseminar baboseiras e desinformar.
O que algumas delas oferecem de conteúdo de qualidade a uma população cansada? Ou as narrativas, o sensacionalismo e quase que uma velada apologia a coisas e situações nocivas a sociedade, principalmente a jovens e crianças são bem aceitas?.
Desde que as emissoras de televisão no Brasil foram implantadas no Brasil, boa parte do povo o brasileiro se acostumou a sentar no sofá, em frente a uma tv para assistir aos jornais, nelas apresentados. Poucas eram as opções, até que o mercado foi se expandindo e vários canais foram criados. Quem é que estando na faixa dos 40 anos de idade, não se lembra de Cid Moreira, ou Sérgio Chapelin, dois ícones da Rede Globo, que por décadas tiveram o respeito, a admiração e o carinho do telespectadores.
Mas o mundo mudou, ou melhor…as pessoas mudaram e, a TV também mudou. Existem hoje no Brasil, canais de televisão que se transformaram em algo mais pra ‘puxadinho político’, e que não mais se preocupam em esconder a velha máxima do “quem paga mais, leva”, muito menos em fazer jornalismo sério, verdadeiro e ético. Cortou, diminuiu, ou não aumentou a verba…é ‘pedrada e narrativas’, de cedo até a noite, em cima de determinados personagens.
Diante da situação em que as coisas se encontram, não podemos duvidar. Mais cedo ou mais tarde, poderemos ter inteligência artificial na bancada jornalistica de alguma emissora. Afinal, desinteligência humana, já temos o bastante.
Foto: Reprodução/Internet
Por Mauro Pretoriano