Cerca de 700 policiais e 80 servidores da CGU atuaram nos cumprimentos em 13 estados, incluindo o Paraná.
A Polícia Federal (PF) cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e mais 6 mandados de prisão – as buscas foram realizadas também na presidência do INSS.
Entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1 milhão de reclamações acerca de descontos indevidos, motivando o cancelamento dos descontos autodeclarados como não autorizados.
A Justiça também emitiu ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão. O cálculo é que as entidades investigadas tenham descontado, de aposentados e pensionistas, cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
Os mandados foram cumpridos por cerca de 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal, Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
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A ação foi batizada de ‘Sem Desconto’ e é realizada em 13 estados e no DF. Segundo a Polícia Federal, o objetivo é “combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”.
Os alvos da investigação são pessoas ligadas à entidade, operadoras e servidores públicos investigados por cobranças indevidas.
A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, um dos alvos da operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quarta-feira (23).
Segundo a CNN, além do presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, foram afastados:
Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS; Chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS; Coordenador-Geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS; Coordenador-Geral de Pagamentos e Benefícios do INSS; Policial federal.
Foto: Reprodução – Fonte: CNN/G1/JCO