O que Haddad parece desconhecer é que a carne bovina teve um aumento de 23% em 2024, incluído o filé mignon.
Seguindo os passos do ‘chefe’ (Lula), que, antes das eleições para presidente em 2022, dizia que o povo iria voltar a comer picanha e tomar a ‘cervejinha’. Fernando Haddad, ministro da Fazenda do governo Lula, disse durante uma entrevista à Globonews na última terça-feira, 7, após ser questionado se o país chegaria em 2026, ano das próximas eleições presidenciais, comendo picanha, patinho, lagarto ou maminha. Haddad respondeu que estaria satisfeito com todas as opções.
Segundo o levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro), da UFRGS, apontou um aumento de 23% na carne bovina em 2024, incluído o filé mignon – o corte ficou em segundo lugar custando R$ 69,70, com alta de 26,7%.
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Para ‘clarear’ a mente do ministro: os cortes que mais encareceram
Entranha: o preço médio por quilo fechou o ano em R$ 43,20, alta de 39,4%
Filé mignon: o preço médio do quilo fechou o ano em R$ 69,70, alta de 26,7%
Vazio: o preço médio do quilo fechou o ano em R$ 59,00, alta de 26,3%
Picanha: o preço médio do quilo fechou o ano em R$ 100,00, alta de 25%
Contra filé: o preço médio do quilo fechou o ano em R$ 79,20, alta de 23,7%
Entrecorte: o preço médio por quilo fechou o ano em R$ 80,00, alta de 23,01%
Do jeito que as coisas estão caminhando, não seria mais razoável o ministros de Lula dizer que o brasileiro entrará 2026 comendo filé mignon, mas o trabalhador assalariado irá precisar fazer os cálculos para não lagar o salário do mês no açougue?
Foto: Ilustração – Fonte de preços: Jornal do Agro