Estado recebeu a classificação mais alta no indicador de ambiente analítico, sendo reconhecido por sua competência técnica e capacidade analítica. Paraná está acima da média nacional em todos os critérios analisados.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) enviou à Secretaria da Fazenda e Receita Estadual do Paraná (Sefa) o estudo “Avaliação de Maturidade de Análise de Dados Avançada na Administração Tributária (AT) dos Estados e Distrito Federal’. O documento avalia a eficiência dos fiscos estaduais brasileiros no uso de dados analíticos avançados na administração tributária. O Paraná recebeu a classificação mais alta no indicador de ambiente analítico, sendo reconhecido por sua competência técnica e capacidade analítica.
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A avaliação foi conduzida de forma anônima, ou seja, embora os estados tenham sido ranqueados, as posições não são reveladas para todos, sendo exclusivamente divulgada para cada ente da federação.
O Paraná tem reconhecimento nacional na análise de dados tributários e está acima da média nacional, de 48%, em todos os critérios analisados. No quesito “Processos e formas de trabalho”, o Estado alcançou 75%, superando a média nacional em 37 pontos percentuais. Já o indicador de “Gestão de Dados” obteve 73%, significativamente acima da média.
Além disso, no segundo eixo de avaliação, a Administração Tributária do Paraná demonstrou um desempenho consistentemente superior à média nacional em todos os critérios analisados. Esses resultados reforçam a eficiência do fisco paranaense e sua capacidade de gestão e inovação no uso de dados.
“Essa avaliação é fundamental, pois aborda um dos grandes desafios das administrações tributárias que é de aumentar a eficiência operacional, beneficiando a sociedade como um todo, além de fomentar a economia, inclusive para a Fazenda melhorar a relação com as empresas e com os contribuintes”, afirmou o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara,.
EFICIENTE – Em maio deste ano, em missão na Secretaria da Fazenda, o BID já havia destacado nacionalmente a gestão analítica tributária baseada em dados, com uso de análises da Metodologia para Avaliação da Maturidade da Gestão Fiscal (MD-Gefis). Com esse desempenho, o fisco paranaense se destacou como um dos mais eficientes do Brasil.
O estudo ainda classifica os fiscos em quatro categorias de acordo com o desempenho obtido: Iniciante, Técnico, Emergente e Referência Analítica. Das 27 Administrações Tributárias avaliadas, 15 foram classificadas como Iniciantes, 3 como Técnicas, 3 como Emergentes e 6 alcançaram o nível de Referência Analítica.
100% – No indicador “Data Quality e Cleansing”, a Administração Tributária do Paraná (AT-PR) alcançou a marca de 100%, em contraste com a média nacional de 42%. Esse resultado evidencia a alta capacidade do Estado em assegurar a qualidade e a consistência dos dados utilizados em seus processos, reforçando sua posição de destaque no cenário nacional.
“Esse estudo é de grande relevância, pois fornece uma base estratégica tanto para consolidar a posição de referência já conquistada pelo Paraná quanto para identificar oportunidades de aprimoramento. Além disso, a pesquisa apresenta Casos de Uso inspirados nas melhores práticas de outros fiscos, oferecendo um referencial prático para o desenvolvimento de planos voltados à melhoria contínua dos indicadores de desempenho”, esclareceu a diretora da Receita Estadual, Suzane Gambeta.
Segundo Suzane, a evolução e referência do Paraná vem em razão do Profisco II, um projeto abrangente de aperfeiçoamento da gestão pública nas áreas fiscal, fazendária e financeira do Paraná.
Com um investimento total de aproximadamente R$ 270 milhões (US$ 55 milhões), a serem desembolsados até setembro de 2025 – sendo R$ 245 milhões (US$ 50 milhões) financiados pelo BID e R$ 25 milhões (US$ 5 milhões) como contrapartida do governo estadual –, o Profisco II visa contribuir para a sustentabilidade da gestão fiscal e a incorporação de melhores serviços e tecnologias voltadas aos contribuintes, além de embasar as políticas públicas em dados e sistemas sólidos.
O programa proporciona a adoção de tecnologias avançadas, impulsionada pela transformação digital, o que torna os sistemas mais eficazes e responsivos, fortalecendo a atuação das administrações fiscais. além disso, fazer a administração tributária baseada em dados melhora a eficiência e credibilidade, além de incentivar a conformidade fiscal”, disse o coordenador do Profisco II no Paraná, Sandro Ferrari.