O país já deu amostras que não é capaz de lidar e dar uma resposta satisfatória nem com algo que atinja apenas uma unidade da federação, quanto mais em âmbito nacional. Algo terrível pode estar mais perto do que pensamos.
O Brasil segue a passos largos rumo a um colapso jamais imaginado em terras tupiniquins. Ao levarmos em consideração a inoperância e a incapacidade de superar crises de complexidade maior, como, por exemplo a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul, onde, a maior parte do estado ficou sobre às águas que inundaram, causaram destruição e mortes em solo gaúcho e que, se não fosse por conta de ajuda de vários outros estados, inclusive com doações de populações e dos próprios governos destes estados, até hoje, talvez o Rio Grande do Sul estaria sofrendo ainda mais as consequências de tamanha destruição.
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Meses depois da água, agora é a vez do fogo e da fumaça que consomem e impregnam a maior parte do país. A maior parte da população sofre com os efeitos catastróficos desses incêndios que, além de destruir reservas de matas, ainda deixa um rastro de morte de animais domésticos e silvestres. O ar tornou-se irrespirável e, a população que já sofria por conta da falta de chuva, tem agora que lidar com índices alarmantes de umidade abaixo de 20%, quando o recomendável é acima de 50%. Nos hospitais, as filas aumentam e crescem cada vez mais o número de pessoas precisando de atendimento médico por conta de problemas respiratórios. Isso gera o acúmulo e a sobrecarga nos profissionais de saúde e, em muitos locais, o atendimento demora horas, fazendo com que, quem mal aguenta ficar deitado em sua, agora tenha que ficar sentado ou em pé por horas a fio.
Acreditar que isso tudo é normal, é comprovar uma total falta de conhecimento da história e de fatos importantes que ocorrem no mundo e que foram devidamente registrados.
Há cerca de 10 anos, quando ouvíamos falar de tornado no Brasil, era algo que ocorria, por exemplo, em Santa Catarina, uma a dua vezes, a cada três anos. Agora, além de virar rotina, com vários acontecendo todos aos anos, eles estão cada vez mais forte e destrutíveis. Esse é apenas mais um sinal de que já deveríamos ter ligado não só o sinal de alerta, como também, de políticas e investimentos para enfrentar esse tipo de situação.
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O que estamos vivemos hoje, em termos de elevação de temperatura, só fora visto antes no último período interglacial, há 100 mil anos atrás. O mundo enfrenta hoje os desafios de emergência climática, nunca enfrentados antes desde surgiram as civilizações. Os eventos explodem e nos mostram como o planeta irá ficar caso a temperatura fique 1,5 ºC acima da média mais quente. Mais de um milhão de pessoas morreram no mundo por conta da onde de calor excessivo, as chuvas acima da média no RS, a seca histórica na Amazônia e em mais de 1.000 municípios brasileiros. Se o mundo mantivesse a temperatura média no que está hoje, todos nós teríamos que nos readaptarmos a vivermos em situações extremas no planeta. Caso essa temperatura global continue subindo, certamente viveremos um caos jamais presenciado.
As emissões de gases no Brasil aumentaram drasticamente em 2024, por isso, vivemos atualmente no fio da navalha que nos separa de um colapso certamente ainda pior que a pandemia de Covid-19. Especialistas falam que, para sermos extremamente positivos, caso estas emissões fossem zeradas, ainda, em 2025, a temperatura média no país em 2025 ainda seria de +2,5 ºC acima da média normal. Ou seja, nem nos nossos melhores sonhos estas emissões irão ser zerada e, teremos de enfrentar situação alarmantes e extremas nas próximas décadas.
Os próximas dias e semanas serão cruciais na vida do brasileiro, no entanto, caso ocorram chuvas suficientes para despoluir o ar que hoje encontra-se impróprio, teremos vencido apenas uma das multas batalhas que teremos pelo frente naque que certamente será a maior “guerra” na vida de milhões de brasileiros. Afinal, o que está por vir, talvez já esteja escrito e seja aguardado por aqueles que são especialistas, mas que, parte da grande imprensa não divulga, afinal, “busines”, em primeiro lugar, tanto para que promovem queimadas, quanto apara aqueles faturam mais deixando de dar nomes dos responsáveis por esta catástrofe.
Foto/Vídeos: Reproduções