De camelô a empresário de sucesso, o apresentador escreveu sua história vencedora ao criar o SBT e estabelecer a cultura de programas de auditório que conquistou o país.
O Brasil perdeu, hoje, o maior ícone da televisão brasileira e da história desse país. Morreu neste sábado, em decorrência de uma gripe causada pelo vírus H1N1, após passar 17 dias internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, aos 93 anos, Silvio Santos.
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Ousado, brincalhão, carismático e brilhante, Silvio deixa um legado jamais visto na Tv brasileira, um homem dotado de uma simpatia contagiante que conquistava qualquer um e uma habilidade para conduzir seus programas como ninguém.
Falar da televisão brasileira sem destacar Silvio Santos, é o mesmo que falar de futebol e não lembrar Pelé.
Tendo começado a vida como camelô, Silvio Santos se tornou um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. Dono de um carisma sem igual e imensurável, o primogênito de seus filhos de pais judeus fundou o SBT no ano de 1981 e por muitos anos consolidou-se na vice-liderança de ibope – atrás somente da Globo.
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Silvio Santos nasceu na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, filho de Alberto Abravanel, um comerciante de Tessalônica, na Grécia, e a mãe, Rebeca Caro, oriunda da Turquia, que migraram para o Brasil em 1924.
Silvio foi de do nada ao posto de maior apresentador da televisão nacional de forma espantosa.
Aos 14 anos, começou a trabalhar como ambulante pelas ruas do Rio de Janeiro. Enquanto soltava a voz anunciando seus produtos, um fiscal da prefeitura notou seu potencial e o convidou para um teste na então Rádio Guanabara (hoje Rádio Bandeirante no Rio de Janeiro). Mesmo tendo sido aprovado, mantinha seu trabalho como camelô, que garantia um salário melhor.
Imagens: Programa do Silvio Santo- Foto: Reprodução