Torre de Controle teria negado, e suspeita é de que o acúmulo de gelo na asa da aeronave pode ter desencadeado outros fatores que levaram à queda do avião.
Segundo informações preliminares, o piloto do avião manteve contato com a torre e pediu autorização para reduzir sua altitude por conta do acúmulo de gelo em suas asa. O bimotor, modelo ATR-72, da empresa VoePass, que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, no voo 2283, e seguia para Guarulhos/SP, caiu sobre uma área residencial de Vinhedo, no interior paulista.
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Conforme informações extraoficiais, a Torre de Controle teria negado o pedido feito pelo piloto. Todos os aviões possuem um sistema anti gelo, o qual, quando a o acúmulo do gelo na asa, o sistema “degelo” é acionado para fazer o trabalho de “derretimento” desse gelo. No entanto, se esse sistema não funcionar de forma adequada, o acúmulo do gelo faz com que a asa fique mais pesada, diminuindo e deixando a passagem do ar de forma “irregular”, levando o avião para aquilo que se chama “stol”, ou seja, o avião “para”. Quando isso ocorre, o ar se descola da asa, o que provoca um repentina diminuição da velocidade com a qual o avião se desloca.
Segundo o especialista Fábio Borille, o modelo ATR-72 é seguro, mas, por voar em uma altitude menor, é mais vulnerável a baixar temperaturas. Esse tipo de aeronave turboélice, que voa entre 16 e 20 mil, que seria altitude ótima dela, no, entanto, ela tem sua performance muita afetada pelo gelo, tendo em vista que a essa altitude, ela está mais vulnerável a baixas temperaturas.
Em condições padrão na atmosfera, é estipulado que, a cada mil pés que a aeronave sobe, diminui 2ºC da temperatura.
O avião ATR-72 faz parte dos modelos usados para voos regionais, já que eles são de menor porte. No entanto, esse tipo de aeronave também apresenta menor performance, em termos de altitude e velocidade.
Foto: Reprodução – Fonte: Bacci