Segundo a polícia, o irmão do suspeito foi preso.
Um dos suspeitos de envolvimento na execução do soldado da Polícia Militar do Paraná (PMPR) Gabriel Thomaz Feurstein Fadel, de 26 anos, foi morto durante uma troca de tiros com policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) nesta terça-feira, 2.
Segundo a polícia, o confronto armado entre os policiais e o suspeito ocorreu em uma região conhecida como “Formigueiro”, localizada em uma área rural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
“A operação visava capturar os indivíduos suspeitos de envolvimento no homicídio do Sd. Fadel”, informou a Polícia Militar. Durante a operação, os policiais teriam descoberto que um dos envolvidos na morte do soldado estava no local.
Após não obedecer à ordem de rendição, o suspeito teria atirado contra os policiais. “Ele não respeitou e efetuou disparos contra as equipes, sendo necessário revidar a injusta agressão”, acrescentou a PM.
Uma ambulância foi acionada para socorrer o homem, mas ele morreu no local, disseram os policiais.
A Rone informou ter identificado mais quatro suspeitos de envolvimento na morte de Gabriel Thomaz. Além de um homem que já foi detido pela polícia, o irmão do indivíduo morto em em confronto em Araucária também foi preso durante a operação.
A MORTE DO PM:
O soldado Gabriel Thomaz Fuerstein Fadel foi sequestrado, torturado e morto a tiros no último domingo, 31. Ele havia desaparecido dois dias antes.
Por volta das 17h de domingo, a PM foi comunicada sobre uma ocorrência envolvendo disparos de arma de fogo em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, os policiais teriam encontrado um carro com marcas de sangue e o corpo de Gabriel no porta-malas.
“A vítima foi encontrada dentro do porta-malas do veículo, que documentalmente está em nome de familiares. Muitos estojs no local e manchas de sangue por várias áreas, o que indica que houve bastante movimentação, mas isso vai ser apurado com calma”, disse o delegado responsável pelo caso, Ivan da Silva.
O corpo do Sd. foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML), onde ele foi oficialmente identificado pelas impressões digitais.
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