PGR havia emitido parecer favorável ao cumprimento de medidas cautelares em casa, mas Moraes não analisou o pedido; Clezão tinha comorbidades
Cleristo da Cunha (o Clezão), preso no 8 de janeiro, morreu, na manhã desta segunda-feira, 20, após um “mal súbito (infarto fulminante) durante o banho de sol” na Papuda. Conforme informações apuradas pela Revista Oeste, o Corpo de Bombeiros esteve no local, mas não conseguiu reanimá-lo.
Laudos médicos obtidos pela reportagem, mostram que Cunha, de 46 anos, era portador de diabetes e hipertensão. Motivo pelo qual, tomava medicamento controlado. Entre os meses de janeiro a maio deste ano, ele recebeu seis atendimentos médicos, além de ter sido encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte, em maio.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), autora da denúncia contra os réus, havia concedido um parecer favorável à soltura de Clezão, que na época, foi preso no Senado. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, sequer analisou o pedido.
Até o fechamento desta matéria, o STF não havia se manifestado sobre o caso. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou que deve emitir um comunicado, não próximas horas.
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