Município é o maior produtor de carne suína no Brasil, e recebe estrume de 41 mil animais em biodigestor – meta é produzir 15 vezes mais até 2030 do volume de biogás produzido no país.
Toledo, no Oeste do Paraná, vem produzindo energia elétrica a partir do biogás gerado por dejetos de porco. Uma central de bioenergia, recentemente instalada no município, alia produção e rentabilidade, além da redução de gazes do chamado efeito estufa.
Fonte de energia renovável e sustentável, o biogás é uma forma de aproveitamento da biomassa – matéria orgânica como fonte de energia – considerada barata e abundante, podendo ser obtida, por exemplo, através do bagaço de cana, resíduos agrícolas e dejetos de animais.
O Paraná é o segundo estado brasileiro com maior crescimento do número de plantas geradoras de biogás em operação no País – atualmente o estado conta com 198, o significa um aumento de 18% em comparação a 2021.
Se for considerada apenas a produção de energia elétrica em 2022 no Paraná, o Ministério afirma que 6,1% são considerados bioenergia, já que, foram produzidos, principalmente, a partir de lixívia e bagaço de cana.
Até 2023, o volume de biogás produzido no Brasil deverá aumentar 15 vezes, conforme projeção da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás). O potencial do país é de 100 milhões de metros cúbicos do produto diário, segundo a organização.
Foto: Reprodução