Ao não ter coragem de ostentar sua bandeira, o indivíduo demonstra que é sabedor do quão vergonhosa ela é.
A falta de conhecimento e a incapacidade de discernimento, que ao longo do tempo tem levado populações de alguns países a ter que conviver com caos, onde a fome, a miséria, a truculência do Estado, a falta de liberdade, a perseguição política, a violência psicológica física, o medo, a desesperança e, uma série de abusos contra o direito a uma vida digna, parecem estar cada vez mais prestes a se tonar realidade no Brasil.
É natural que cada um de nós nos identifiquemos com determinados personagens, ‘celebridades’, time de futebol, estilo musical, roupa, sapatos, comida, carro, pessoas e, uma série de coisas e situações que, por serem da nossa preferência, passam a fazer parte do nosso dia a dia e, ter influência direta no mesmo. Assim também é na política, quando, optamos por esse ou aquele político que tenha o mesmo viés e ideais que nós. O problema é que este, quando mal escolhido, o estrago pode ser grande, ou quem sabe até, catastrófico.
Quem em sã consciência, ao usar uma calça 42, compraria uma 36? Quem seria capaz de comprar sapatos 40 se o seu número fosse 43? Se isso ocorresse, nada mais seria que uma má escolha. A culpa seria da calça, do par de sapatos, ou daquele que escolheu, que não teve a capacidade de perceber que aquilo não daria certo.
Assim, quando alguém escolher o rato ao invés do gato, o rato é o menos culpado. A culpa maior é daquele que o escolheu, afinal, não se confunde gato com rato, logo, escolheu sabendo.
Quem coloca roedor embaixo do sofá, assume o risco e a culpa por todo estrago que este vier a causar na espuma e, claro, vai sentar nas ripas, sem poder reclamar.
Oferecer água e sabão para quem não toma banho, ou sabedoria a tolos, é o mesmo que aplicar soro em defunto.
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