Evento está gerando polêmica na internet e instituição que já não conta com o mesmo prestígio de antes, tem cada vez menos a admiração popular.
A Operação Paraná lll está prestes a ter seu início e, nela, militares de vários países estarão reunidos. Entre as forças, algumas chamam a atenção e causam espanto e indignação em parte da população brasileira, em especial, da Nicarágua e da Venezuela, onde Daniel Ortega e Nicolás Maduro, respectivamente, usam os militares para reprimir de forma violenta aqueles que são contrário ao regime ditatorial, mantido de forma violenta, nestes países.
Na Nicarágua, nem mesmo religiões são respeitadas, e não é incomum os relatos de igrejas sendo fechadas, religiosos presos, pessoas que do dia para noite desaparecem após criticar seu ditador. No país de Daniel Ortega, o direito à liberdade, de expressão foram usurpados pela ditadura, e jornalistas, críticos e defensores de direitos humanos são constantemente ameaçados de morte. Varias leis foram aprovadas e restringem severamente a liberdade de expressão e de associação, estas leis são usadas para fechar à força, centenas de organizações sem fins lucrativos e, para deter e processar de forma arbitrária, jornalistas e defensores de direitos humanos..
Em 2018, 200 mil cidadãos fugiram da Nicarágua, segundo a ONU. Em 2022, o Parlamento Europeu denunciou a “deterioração” do Estado de Direito e a “escalada” da repressão contra a Igreja Católica na Nicaragua.
Além do Brasil, Nicarágua, Venezuela, Estados Unidos, Uruguai, Bolívia, Chile, Argentina, Colômbia, Panamá, Paraguai, Peru, Espanha, Portugal, República Dominicana, México e Guatemala farão parte dos exercício em conjunto.
Os ‘treinamentos’ deverão ocorrer em Santa Helena, Missal, Medianeira, Itaipulândia, São Miguel do Iguaçu e Foz do Iguaçu, todos no Paraná.
O ‘desgaste da imagem’ do Exército Brasileiro perante grande parte da população, ficou ainda maior após os episódios do dia 8 de janeiro.