Procedimento para proteger o Planalto deveria ter sido acionado.
O governo Lula ignorou o Plano Escudo, um protocolo de defesa que teria que ser acionado durante os atos de vandalismo que ocorreram no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro. A informação é do site Metrópoles, nesta terça-feira 1º. O portal obteve o documento no qual constam as diretrizes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Afim de evitar invasões, o procedimento prevê a atuação conjunta de tropas de Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), do Batalhão de Polícia do Exército (BEP) e do 1º Regimento de Cavalarias de Guardas do Exército (1RCG). No entanto, no fatídico 8 de janeiro, apenas o BGP estava de prontidão quando vândalos invadiram e depredaram o Planalto.
De acordo com o’Escudo’, quatro barreiras são formadas: “Linha branca”, “linha verde”, “linha azul” e “linha vermelha”.
As linhas brancas e verdes são compostas por policiais militares do DF, que se posicionam seguindo orientações do GSI. Portanto, se o Escudo tivesse sido acionado, o governo deveria ter orientado as tropas da PMDF. Isso, porém, não ocorreu.
G. Dias, sobre o 8 de janeiro
A ‘falha’ que consta no documento está no depoimento do general Gonçalves Dias, chefe do GSI de Lula no 8 de janeiro, que foi dado à CPI 8 de janeiro, da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
(Gonçalves Dias é homem de confiança de Lula, o mesmo atuou na segurança pessoal de petista a partir de 2003, início do primeiro mandato de Luiz Inácio, seguindo até 2009, no segundo mandato dele, como secretário de segurança pública).
“O general Carlos Penteado foi ao meu encontro”, disse. “Perguntei a ele por que o bloqueio da frente do Palácio do Planalto, que deveria ter sido feito pela Polícia Militar do Distrito Federal, não havia sido montado. Aquele era o bloqueio do Plano Escudo do Planalto e tinha de estar montado.
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