Integrantes da Bancada Ruralista articulam um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para barrar o novo decreto de armas do governo Lula.
Segundo o deputado André Fernandes (PL-CE), que busca apoio de parlamentares, o documento já conta co cerca de 50 assinaturas, inclusive, a do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR).
” – Assinei o documento onde nos juntamos à ‘Bancada da Bala’ para tentar barrar o novo decreto, que restringe o número de armas, um dos pontos do pacote de ‘segurança pública’ do governo, batizado de Programa de Ação na Segurança (PAS). Contudo, eu e outros deputados das frentes parlamentares armamentistas e ruralistas discordamos. Acreditamos que essa medida enfraquecerá setores importantes da economia e faz parte da guerra ideológica” – nas redes sociais.
“Trata-se de revanchismo. É uma decisão ideológica que não leva em consideração os números do Fórum Nacional de Segurança. Precisamos entender que as pesquisas mostram que a enorme maioria das armas é registrada no Brasil. A flexibilização feita na última gestão, de Jair Bolsonaro, não abalou em nada os números da segurança pública. Esta decisão enfraquece um setor da economia que gira em torno de clubes de tiro e empresas de segurança – o deputado Coronel Zuco (Republicanos-RS), que também preside a CPI do MST.
Entres as novas medidas anunciadas pelo governo Lula, estão a limitação de armas nas mãos do cidadão, restrição de venda de pistola 9mm e ponto 40, endurecimento de penas para “aqueles ataques golpistas” e novas regras rígidas para Atuação de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores), além de redução na quantidade de armas e munições que podem ser compradas por eles.
Os ruralistas acreditam que os agricultores ficarão sem defesa, desarmados e vulneráveis. Se ocorrer algo nas propriedades privadas e eles não tiveram policiamento por perto.
Foto: Créditos/Redes Sociais