Hepatites são doenças causadas por vírus que comprometem o fígado.
Existem vários tipos de hepatites virais (A,B,C,D). As mais comuns no Brasil são as do tipo A,B e C. A hepatite A pode ocorrer por meio do consumo de água e alimentos contaminados por fezes; condições precárias de saneamento básico e falta de higiene pessoal.
No mês de conscientização sobre as hepatites viais, conhecido como Junho Amarelo, a Secretaria da Saúde (Sesa) chama atenção para a importância de manter a população informada sobre a prevenção, diagnóstico e o tratamento da doença. A Sesa esclarece sobre cada tipo da doença pode ser contraído, de forma a orientar a população a tomar cuidado para não correr riscos.
A hepatite B pode ser contraída através de relação sexual, por compartilhamento de objetos pessoais, como lâminas de barbear, alicates de unha, agulhas e seringas. Também pode ocorrer transmissão vertical, passando de mãe para filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.
A hepatite C é a mais severa entre os vírus, com altas chances de se tornar crônica. É contraída por sangue contaminado e derivados, compartilhamentos de seringas e relações sexuais se o uso de preservativos.
A hepatite D, também chamada de Delta, está associada a presença do vírus da hepatite B. É transmitida de forma sanguínea e pela relação sexual. A hepatite E é de curta duração e curada naturalmente. Na maioria dos casos é uma doença de caráter benigno, de transmissão fecal-oral pelo consumo de água contaminada. Pode ser grave na gestante e raramente causa infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência. Da mesma forma forma que a hepatite A, a hepatite E não tem tratamento específico. Ela se manifesta mais nos países asiáticos.
Sintomas
Em geral, as hepatites virais agudas são assintomáticas, e por isso caracterizadas como uma doença silenciosa. Quando os sintomas aparecem, podem manifestar com febre baixa, fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, falta de apetite e icterícia (coloração amarelada), urina escura, fezes esbranquiçadas.
Fonte/Foto? SESA-PR