Fenômeno climático deve se aproximar do estado nos próximos 45 dias.
O fenômeno climático El Niño está de volta, pelo menos é o que prevê alguns meteorologistas. Responsável por períodos mais chuvosos, a previsão é de que nos próximos quarenta e cinco dias ele esteja atuando sobre o Paraná. El Niño é o oposto de La Niña, a qual saiu de cena em 2023 e, que registrou um período de três anos de estiagem no campo.
Segundo o climatologista, Sidnei Jadoski, da Unicentro, em Guarapuava, no Paraná, o momento agora é de transição, no entanto, até o final do ano, a intensidade do fenômeno deve aumentar, trazendo grande quantidade de chuvas e temperaturas mais elevadas do que a média atual.
“Está com prospecção de um patamar de aquecimento maior que já se teve na história. A tendência é passar de 25,5 graus e entrar n El Niño super, como está sendo denominado. A expectativa é que o inverno não seja tão rigoroso e, para a segunda metade do inverno, a aceleração no ciclo hidrológico – incremento no índice de chuva.”
No campo, a chegada do El Niño tem seu lado positivo, de acordo com climatologistas. Ele ocupa o lugar da prolongada estiagem dos últimos anos, provocada pela La Niña.
Melhor distribuição de chuvas, não somente no inverno, como também na primavera e no verão, está é a tendência atual, já que o fenômeno deve seguir, pelo menos até o final de 2024.
O lado preocupante é que, o excesso de chuvas e alagamentos podem afetar plantações e também a área urbana, alerta o climatologista.
“Nos cultivos, o aumento da temperatura associado à umidade, pode acelerar a entrada de doença fúngicas que afetam o ciclo de cultivo. Isso vai exigir um maior investimento em controle. Risco de granizo, ventos acima da média com maior frequência”, disse Jadoski
Fonte: G1 – Imagens: Mauro Pretoriano/Gazeta Chateaubriandense