Veículos de empresa da velha mídia até noticiaram, mas de forma tímida, no entanto, o impacto é estrondoso para as pretensões do governo Lula, que busca, livrar-se de várias suspeitas de crimes praticados no âmbito do dia 8 de janeiro.
A manifestação que antes era pacífica, acabou por terminar em quebra-quebra, vandalismo e mais de 1300 pessoas presas, de forma, no mínimo, mal explicadas, depois de algumas balbúrdias, preterições e talvez, conivência de agentes públicos do Palácio do Planalto, que teriam sido informados previamente em relatórios emitidos pela Abin, a Agência Brasileira de Inteligência.
Frente as evidências de que o órgão foi ignorado por aqueles que deveriam cuidar da segurança e policiamento da Praça dos Três Poderes, incluindo nisso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional aprovou a quebra de sigilo dos documentos enviados antes dos atos de 8 de janeiro.
Em reunião fechada entre os membros da comissão, a qual é formada por senadores e deputados federais, de acordo com a CNN Brasil, que informa que recebeu a confirmação por um dos membros do encontro.
“Segundo esse integrante, o entendimento é que há “relevante interesse público” em torno dos documentos. Os membros da CCAI inclusive assinaram nesta terça-feira (2) um termo para que já tenham acesso aos papéis, antes mesmo da eventual desclassificação deles, já na próxima semana, e que os documentos seja tornados públicos”, diz a matéria.
Nesta mesma reunião, ficou acertado o convite para que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, compareça à comissão no dia 17 de maio. A Abin é subordinada à pasta de Costa.Ou seja, isso significa que, muito provavelmente Rui sabia do conteúdo desses relatórios e, evidentemente, que Lula também tinha conhecimento, uma vez que, a Casa Civil tem a obrigação de relatar absolutamente tudo ao gabinete presidencial em tempo real.
Caio Coppalla, comentarista da CNN Brasil, falou sobre os alertas diários da Abin nos dias que antecederam o 8 de janeiro e ainda ressaltou que Lula deve muitas explicações.
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